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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

FORD 999 - UM RECORDE MUNDIAL DE HENRY FORD



Henry Ford tinha interesse em carros de corrida e em 1901 construiu e dirigiu um veículo que venceu uma disputa contra Alexander Winton e outros adversários. Com a receita oriunda dessa competição fundou a Henry Ford Company. Em março de 1902, em virtude de disputas com acionistas, Ford deixou a empresa, levando consigo 900 dólares e o planejamento para construir um carro de corrida. Henry Leland assumiu a empresa e, ainda em 1902, transformou-a na Cadillac Motor Company.

Henry Ford, em colaboração com o ciclista Tom Cooper, financiador do projeto, mais uma equipe de assistentes, dedicaram-se a criar dois veículos de competição. O resultado da empreitada foi um enorme motor com quatro cilindros em linha, 18,8 litros (1155,3 polegadas cúbicos), com cerca de 70/100CV, montado sobre um chassis de madeira sem qualquer carroçaria. O custo total ficou em 5.000 dólares, uma quantia considerável para a época.

Com os carros ainda em desenvolvimento, Ford deixa a sociedade, vendendo sua parte a Tom Cooper e Barney Oldfield por oitocentos dólares, abrindo mão das receitas futuras oriundas das corridas, mas mantendo o nome Ford nos veículos e o direito de exploração de promoções e publicidade futuras, o que veio a garantir sua imagem diante do sucesso obtido pelo carro.

No verão de 1902 Oldfield e Cooper começaram a construir o carro vermelho, que foi batizado com o número 999. Esse número era uma homenagem à locomotiva americana Empire State Express, que levava esse número e que, em 10 de maio de 1893, estabeleceu um recorde mundial de velocidade, atingindo 112,5 mph (181,1 km/h), tornando-se o primeiro veículo dirigido por um homem a ultrapassar 100 mph (160 km/h), sob sua própria propulsão.

O outro carro - amarelo - foi batizado Arrow (Seta).

Em 25 de outubro de 1902, o inexperiente Barney Oldfield dirigiu o 999 e derrotou, como Henry Ford previra, Alexander Winton, W.C.Bucknam e Charles Shauks, com grande facilidade, percorrendo as cinco milhas na pista de Grosse Pointe em 5 minutos e 28 segundos, um recorde nos Estados Unidos.

O 999 participou de toda turnê norte americana vencendo muitas competições.

Desfaz-se a sociedade. Cooper manteve a posse do carro, enquanto Oldfield passou a correr juntamente com o antigo adversário, Winton.

Em setembro de 1903 o Arrow, o carro amarelo, acidentou-se, matando seu piloto Frank Day.

Henry Ford, que com os 800 dólares que recebera de Oldfield e Cooper, já havia iniciado as atividades da Ford Motor Company, comprou o carro avariado, recuperando-o, com a finalidade de realizar uma prova de velocidade sobre a superfície de um lago gelado.

No dia 12 de janeiro de 1904, Henry Ford dirigiu o reformado Arrow, pintado de vermelho e rebatizado 999 – a imprensa passou a chamá-lo de “novo 999”, por ter sido reformado, ou “Red Devil”, ou com uma combinação dos dois – no Lago Saint Clair, a uma velocidade de 91,37 mph (147,05 km/h), novo recorde, que durou apenas um mês, mas que foi amplamente divulgado nos meios de comunicação trazendo uma excelente publicidade para a empresa Ford.

O veículo original está exposto no Museu Henry Ford em Dearborn, MI. Existe uam réplica que está no Motorsports Hall of Fame do American Museum em Novi, MI.

A miniatura da Brumm, na escala 1/43, é réplica do carro comprado por Ford, o Arrow, reformado e rebatizado 999, com o qual bateu o recorde de velociade. Código R015.

BUGATTI ROYALE TYPE 41 - UM CARRO PARA REIS



CHASSIS 41.100 - O PRIMEIRO PROTÓTIPO







As miniaturas: País: França | Ano: 1927 | Marca: Rio | Escala: 1/43 | Categoria: Carro de Rua


O primeiro protótipo da Bugatti Royale Type 41, montado sobre o chassis 41.100, foi concebido por Ettore Bugatti. A carroceria era de um Packard Eight, segunda série, adquirido por ele no Salão de Paris de 1925. Este modelo, batizado como Torpedo, não foi vendido.
La Royale seria um carro majestoso, suntuoso, digno de reis. Essa era a idéia de Ettore Bugatti ao conceber o projeto Type 41. Por isso mesmo batizou o carro de Royale, pois pretendia vendê-lo somente à realeza.
Contam que, logo após o lançamento do carro, o fabricante negou-se a vender uma Royale ao rei da Albânia - Zog - porque "o homem tem modos  inacreditáveis à mesa".


CHASSIS 41.100 - O SEGUNDO PROTÓTIPO




A miniatura: País: França | Ano: 1928 | Marca: Rio | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua

Este "Fiacre", modelo Type 41 Coupé Berline, duas portas, três lugares, criação de Ettore Bugatti, inspirado nas linhas das carruagens, o que era comum na época, foi o segundo protótipo montado sobre o chassis
41.100.


CHASSIS 41.100 - O TERCEIRO PROTÓTIPO




A miniatura: País: França | Ano: 1928 | Marca: Rio | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua


Apenas alguns meses depois do modelo "fiacre" Type 41 Coupé Berline, com duas portas, ser apresentada ao público, esta versão com quatro portas, chamada de Type 41 Double Berline, era montada no chassis 41.100. Era a terceira carroçaria nesse chassis.

Era um sedan de quatro portas, ainda baseado no estilo das carruagens da época. Na realidade, uma limousine baseada na versão anterior. Projeto de Ettore Bugatti.


CHASSIS 41.100 - O QUARTO PROTÓTIPO


As carrocerias antiquadas dos protótipos até então apresentados ao público não foram benéficas para a imagem de Bugatti, por isso, em 1929, a quarta carroceria montada sobre o chassis 41.100 foi projetada e construída Weymann, um conceituado encarroçador de Paris, que concebeu um coupé com quatro janelas.

Em 1931 esse protótipo foi destruído por Ettore, que teria cochilado ao volante quando viajava de Paris rumo a Molsheim na companhia da esposa.


CHASSIS 41.100 - O QUINTO PROTÓTIPO




As miniaturas: País: França | Ano: 1931 | Marca: Solido | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua


A miniatura: País: França | Ano: 1931 | Marca: Atlas | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua


Esta versão do modelo Royale Type 41 - Coupé de Ville Napoleon - foi a quinta carroceria montada sobre o chassis 41.100, após acidente com o quarto protótipo, que envolveu Ettore Bugatti  e sua esposa . O encarroçamento/protótipo que estava montado  sobre esse chassis na ocasião ficou totalmente destruído. A concepão da carroceria do Coupé de Ville Napoleon foi do filho de Ettore, Jean Bugatti, 23 anos de idade, considerado um dos maiores estilistas da história do automóvel.
Medindo 6,4 m de comprimento, com distância de 4,3 m entre eixos e 3.175 kg de peso, foi equipado com um motor de 12,7 L (12,763cc), 8 cilindros em linha, 300 HP, fundido em um bloco único, com 142 cm de comprimento,  lubrificado por 14 L de óleo e resfriado por 48 L de água, atingia 115 km/h a 1000 rpm e velocidade máxima de 180 km/h. 190 L de combustível era a capacidade do tanque.
Como reflexo da grande depressão de 1929, este foi mais um modelo Royale que não foi vendido.  Os planos do industrial, que pretendia vender 25 unidades do Type 41 à realeza mundial, estavam definitivamente prejudicados. O Coupé de Ville Napoleon acabou sendo o carro de uso particular de Bugatti.
Durante a Segunda Guerra este modelo e os  montados sobre os chassis 41.141 e 41.150 foram escondidos, literalmente emparedados, na propriedade Ermenonville de Ettore Bugatti para que não caissem nas mãos dos alemães.
O carro original encontra-se exposto no Musée Nacionale de l'Automobile em Mulhouse, França, ao lado do original de chassis 41.111 e da réplica do "roadster" Esders.



CHASSIS 41.111 - O PRIMEIRO CARRO VENDIDO




A miniatura: País: França | Ano: 1932 | Marca: Altaya | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua


Versão Royale Type 41 Esders.
Armand Esders, industrial francês do ramo do vestuário, ao encomendar uma Royale, exigiu que o carro não tivesse faróis, pois ele não dirigia após escurecer.
Na fábrica de Molsheim, sobre o chassis 41.111, foi colocado um motor monobloco de 12,8 L, 8 cilindros em linha, 260CV a 1700 rpm, que levava o carro a uma velocidade máxima de 160 km/h.
Com rodas de alumínio como todas as Royale, era mais uma obra prima de Jean Bugatti. Somente três Royale foram vendidas e a Esders uma delas.
Pouco antes da Segunda Guerra Mundial teria sido revendida ao Rei Carol II da Romênia, que a teria mandado transformar em uma empresa francesa de encarroçamento. O carro resultante dessa transformação foi a Bugatti Type 41 Coupé de Ville Binder, muito semelhante á Coupé de Ville Napoleon.

A HISTORIA DA RÉPLICA

Favorecidos pela economia florescente do pós-guerra, os irmãos Schlumpf, suiços radicados em Mulhouse, França, com indústrias têxteis, iniciaram secretamente uma coleção de carros. Fritz Schlumpf, fascinado pelos carros da  Bugatti, comprou várias peças originais da carroçaria do "roadster" Esders, então destruído, conseguindo montar uma réplica, que passou a fazer parte da coleção.
O acervo atingiu tal grandeza que passaram a usar as dependências de uma fábrica desativada como museu particular. Em 1967 haviam 105 Bugattis, além de Ferraris, Lotus, carros vencedores de Le Mans, Mercedes-Benz pré-guerra, entre outros, cuja manutenção e limpeza eram feitas por uns poucos operários de suas indústrias, homens de confiança que mantinham a coleção em segredo..
Na década de 70 do século passado o eixo da indústria têxtil começou a deslocar-se para a Ásia, porém a fábrica lá montada pelos irmãos Schlumpf não deu os resultlados esperados, só trazendo prejuízos.
O ponto culminante das dificuldades que eles enfrentaram foi uma greve, deflagrada pelos operários franceses, que teve a duração de dois anos e que os levou à falência, obrigando-os a fugir da França.
Seus descontentes funcionários denunciaram a existência do secreto museu particular, que , após longas disputas judiciais entre credores da massa falida, acabou por transformar-se no  museu nacional do automóvel.
A réplica da Royale Esders encontra-se no Musée Nacionale de l'Automobile em Mulhouse, França, exposta junto com outros dois modelos originais (chassis 41.100 e 41.111).
A miniatura da Altaya é baseada na réplica dos irmãos Schlumpf.


CHASSIS 41.111 - A SEGUNDA CARROCERIA 


O rei Carol II da Romênia teria adquirido a Bugatti Esders e a teria entregue ao encarroçador francês Henri Binder para remodelá-la. Binder projetou e construiu um coupé de Ville, parecido com o Coupé de Ville Napoleon, criação de Jean Bugatti, fabricada anos antes.
Outra vertente diz que o governo francês teria adquirido o veiculo em 1935 ou 1939 e o teria mandado reformar.
O compartimento traseiro é blindado e com vidros à prova de balas.
O carro estava em Paris quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial. Isso impediu que ele fosse entregue ao monarca romeno. Para que os alemães não se apoderassem dele, foi escondido nos esgotos da Cidade Luz
e, por várias vezes, foi  trocada de lugar.
Em 1949 estava na Inglaterra, sendo propriedade de Frederic Henry. Posteriormente pertenceu ao banqueiro Mills B. Lane, presidente do Citizens $ Southern Bankl,  de Atlanta, USA, que, em 1964 vendeu-a para a Harrah's Collection pelo mesmo preço que havia pago, cerca de $25.000. Em 1986 pertencia a William Lyon de Orange County, California, USA. Dez anos depois, no leilão de 1996 de Barret-Jackson, foi colocada à venda e o lance mais alto foi de 11 milhões de dólares, mas não foi vendida pois tinha uma reserva de $15.000,000 para comprador dos Estados Unidos.
Em 1999, Ferdinand Pietch da Volkswagen, nova proprietário da marca Bugatti, comprou o carro por um preço de 8 milhões de marcos alemães, cerca de $4.000,000 americanos.
Desconheço a existência de miniaturas, em qualquer escala, dessa Bugatti.



CHASSIS 41.121 - O SEGUNDO CARRO VENDIDO



As miniaturas: País: França | Ano: 1931 | Marca: Rio | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua


Versão Royale Type 41 Weinberger
Em 1930 o chassis com número 41.121, já com as alterações definitivas em relação aos primeiros protótipos (menor distância entre eixos de 4,27 m e bitola reduzida para 1,60 m), um motor de tamanho menor com 12,763 m3, com curso de 130 mm, mas sem perder potência, com o restante da mecânica Bugatti nele montada, foi vendido ao Dr. Josef  Fuchs, cirurgião de Munique, Alemanha.
O encarroçamento foi encomendado ao fabricante de carrocerias Ludwig Weinberger, também estabelecido naquela cidade. O custo total desse cabriolet, originalmente pintado de preto com acabamento em amarelo, que foi entregue ao proprietário em maio de 1932, teria chegado a $ 43,000.
A situação política turbulenta na Alemanha fez com que Fuchs se mudasse inicialmente para Trieste, e depois para Xangai, na China. Sua fuga do nazismo culminou com sua ida para os Estados Unidos, em 1937, tendo fixado residência em Nova York.
O carro, que o acompanhou em suas andanças, foi colocado sob uma cobertura no quintal da casa de Fuchs, em Long Island. No inverno de 1937-1938, praticamente abandonado ao relento, tornou-se um bloco de gelo, o que acelerou sua deterioração. Não há registro da data precisa, mas Fuchs o vendeu a um comerciante de sucatas.


A RESTAURAÇÃO



A miniatura: País: França | Ano: 1931 | Marca: Del Prado | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua


Charles Chayne, um engenheiro que no futuro iria assumir a vice-presidência de engenharia da General Motors, por vários anos ficou "namorando" a Bugatti. Em 1946 ele a encontrou no depósito de sucatas e a comprou por U$ 400.00 mais U$ 12.00 de impostos.
A restauração foi concluída no ano de 1947. O carro passou a ser branco perolado, com uma carroceria levemente alterada e recebeu um novo coletor de admissão com quatro carburadores ao invés do carburador original.
Em 1957 Chayne doou o carro ao Museu Henry Ford, Dearborn, Michigan, onde ainda está sendo exibida, com o seguinte cartaz:
"1931 Bugatti Royale Typé 41 Cabriolet, Ettore Bugatti, Molsheim, França, carroceria de Weinberger, OHC, em linha de oito cilindros, 300cc, 779 de deslocamento cu.in., 7.035 libras (3.191 kg). Preço original: 43.000 dolares. Presente de Charles e Esther Chayne."
A miniatura da Del Prado é do veiculo tal como ficou após ser restaurado por Charles Chaine.


CHASSIS 41.131 - O TERCEIRO CARRO VENDIDO




A miniatura: País: França | Ano: 1933 | Marca: Altaya | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua



Versão da Royale Type 41, Limousine Park Ward, montada sobre o chassis 41.131.
Foi comprada pelo capitão C.W.Foster da Grã-Bretanha em junho de 1933. O encarroçamento foi projetado e desenvolvido por Park Ward & Co Ltd, de Londres, e consistia de uma  limousine de sete lugares para passageiros. É a única Royale com lugares para tantos passageiros e também a única a ter estepes colocadas em suas laterais.
Em 1946 Foster vendeu-a para Jack Lemon Burton, que já tinha sido proprietário de outra Type 41, a Esders.
Em 1956 ela foi novamente vendida, agora para João de Shakespeare Centralia, Illinois, Estados Unidos, que chegou a possuir 30 Bugattis, a segunda maior coleção depois do acervo Schlumpf. Estes, entre 1954 ou 1966, acabaram comprando a coleção de Centralia


CHASSIS 41.141 - COACH KELNER





A miniatura: País: França | Ano: 1932 | Marca: Altaya | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua

Modelo Type 41, originalmente montado sobre o chassis 41.141, conhecido como Coach Kellner.
No ano de 1931 os efeitos do "crash" de Wall Street se faziam sentir mais fortemente na economia européia. No entanto, encorajado pelas vendas de duas unidades para Esders e Fuchs, Ettore Bugatti resolveu explorar o mercado inglês. Ele contratou o mais renomado projetista/construtor de carrocerias de Paris para a concepão de um carro grão turismo que fosse, em todos os sentidos, o mais sofisticado do mercado.
O projetista Kellner, considerado um homem de extremo bom gosto, acostumado a produzir encarroçamentos para veículos Hispano Suiza e Duesemberg J, submeteu à apreciação de Ettore vários projetos. A proposição escolhida para apresentação no Olympia Show, em Londres, foi a de um sedan de duas portas (saloon).
Com preço de seis mil e quinhentas libras, de longe o mais elevado, foi elogiadissimo por suas proporções, requinte e nobreza de linha.
A obra prima permaneceu em poder da família Bugatti durante a Segunda Guerra por ter sido  constantemente escondida em lugares diversos.
Posteriormente, vendido a Briggs Cunninghams pela filha de Ettore, essa Royale foi um dos expoentes de sua coleção. Mantido em perfeitas condições, era posto em funcionamento regularmente, geralmente transportando visitantes do museu de Briggs.
Cunninghams vendeu-o em 1987 por cinco milhões e quinhentas mil libras. Desconhece-se o comprador.
A partir de 1990 foi propriedade da Meitec Corporation, uma empresa de engenharia japonesa que o teria comprado por dez milhões de reais.
Hoje pertence ao grupo Volkswagen, que é proprietário da marca Bugatti.



CHASSIS 41.150 - UM NOVO PROTÓTIPO





A miniatura: País: França | Ano: 1929 | Marca: Rio | Escala; 1/43 | Categoria: Carro de Rua

Modelo Type 41, versão Double Berline de Voyage, projeto de Bugatti, carroceria montada sobre o chassis 41.150, tem data de fabricação imprecisa, mas os estudiosos, considerando as características do veiculo, peças e materiais utilizados, concluem que foi fabricado em 1929, provavelmente antes do Coupé de Ville Napoleon.
Foi montado na própria fábrica da Bugatti e parece ser o primeiro modelo projetado sobre um chassis mais curto. A falta de sequência na numeração do chassis - termina em zero e não em um como os demais - parece ser o indicativo da pretensão de desenvolver uma nova versão. O carro não foi vendido e permaneceu em poder da família Bugatti até 1950, quando a filha de Ettore o vendeu a Briggs Cunningham, que mais tarde a revendeu a Cameron Peck de Chicago, USA. Posteriormente, o Dr. B. Skitarelic, Jack Nethercutt, Bill Harrah, Jerry Moore e Tom Monaghan detiveram, sucessivamente, sua propriedade. Depois disso fez parte da Blackhawk Collection, da Califórnia, e do Palácio Imperial Collection, de Las Vegas, ainda nos Estados Unidos. A última notícia que se tem é que seria propriedade de um coreano chamado Lee.